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"Apresentação do livro O Esconderijo do Formigo "

O autor apresenta às crianças de todo o Brasil um livro maravilhoso, cheio de perigos, peripécias fortes, nas quais as personagens se vão modificando à proporção que descobrem os novos significados da vida.

O ESCONDERIJO DO FORMIGO é um livro escrito com linguagem clara, objetiva, onde os acontecimentos são o mais importante. Toda a criança que ler esta obra vai pensar no seu próprio destino: o que fazer para ser um homem melhor um homem que participa do mundo e é capaz de resolver a história. (Texto do editor Vicente Ataíde - Livros HDV)

Neste pequeno livro, o autor, com arte e simplicidade nos brinda com deliciosas páginas impregnadas de mistério, aventura, suspense e ação que povoarão a imaginação das crianças.

Com certeza, a narração suave e a agradável descrição de cenas em ambiente bucólico prenderão a atenção das crianças e adolescentes, em sua incessante busca do desconhecido, no seu mistério, no que há além do horizonte, para lá daquele morro, do outro lado do rio...

Para os adultos, esta leitura, além de entretenimento cultural, poderá auxiliar o resgate de algo que hoje, talvez não exista ou não seja valorizado e, às vezes, nem sentido: o sabor de uma fruta silvestre, o delicioso perfume de uma flor, o simples cheiro da terra, do ar do campo!

Enfim, seria até suspeita a minha opinião sobre os escritos do autor, já que de certa forma sou um tanto cúmplice do seu bendito “vício de escrever”, como diria Mário (Menino) Quintana, ou como direi “pecado de escrever”, pois o mesmo é uma espécie de “cria nossa” e, saiba você que a coruja gaba seu toco, seus filhotes, etc. e tal. Entretanto, este “toco”, este “filhote” é especialíssimo. (Texto (de 1995), do professor Anselmo Campesato (In Memorian)).

"Formigo estava calado. Entristecido. Ele queria ser um formigão. Mas o Formirei – rei do formigueiro – ordenou que seu dever era cuidar dos formiguinhos por eles serem tão pequenos".

"Os formiguinhos se divertiam no formigueiro com seu jogo predileto: o formigobol . Era uma brincadeira de muita alegria. Bastava rolar uma sementinha num dos buracos que eles mesmos faziam em cada lado do campo. Os vencedores se abraçavam e gritavam contentes, enquanto que os perdedores eram penalizados: deviam retirar a sementinha do buraco".