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Livro A História do Futebol Amador e Outros Esportes, de Joaquim B. de Souza, no Clube de Autores

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Podcast - A História do Futebol Amador e Outros Esportes

"Apresentação do livro A História do Futebol Amador e Outros Esportes "

Na época, a maioria dos guris em suas peladas (rachas), em quaisquer rincões deste país, citava um ou outro grande jogador ao criar uma jogada genial. Muitos desses pequenos atletas sonhadores gostavam de jogar futebol com seus amigos e familiares ou com seus colegas de escola. Mesmo naqueles campinhos improvisados, barrentos ou poeirentos, até mesmo nos pastos, sítios e fazendas rurais, fosse com bola de capotão, de meio ou de bexiga de porco. Alguns sonhavam em se tornar atletas profissionais de futebol desejando ser como suas estrelas e ídolos favoritos. Para aguçar ainda mais esses sonhos, grandes locutores esportivos do rádio estavam presentes na vida dos garotos da época, como:

Fiori Gigliotti (1928 – 2006) um dos maiores narradores esportivos da história do futebol brasileiro. Fiori Gigliotti narrou dez Copas do Mundo , e incontáveis clássicos do futebol brasileiro. Ele era torcedor do Palmeiras e fã ardoroso do santista Pelé . Graças a sua genialidade criou os bordões como: " Abrem-se as cortinas e começa o Espetáculo ", " O Tempo Passa ", " Aguenta Coração ", entre outros imitados e repetidos por outros narradores, mesmo depois do advento da televisão .

Jorge Curi (1920 – 1985), narrou nove Copas do Mundo, seis pela Rádio Nacional e três pela Rádio Globo . Narrou também duas Olimpíadas . Ele era torcedor do Flamengo e criou o inesquecível bordão "Gooool-aço-aço-aço", usado quando um gol era uma ‘pintura' .

Osmar Santos , conhecido como “ Pai da Matéria ”, torcedor do Palmeiras , e criador de bordões como “ Ripa na chulipa ” e “ Pimba na gorduchinha ”, conhecidos até nos dias atuais; também cunhou o apelido de ‘animal' ao jogador Edmundo . Ele narrou seis Copas do Mundo e três Jogos Olímpicos .

Portanto, essa é a razão de eu estar aqui escrevendo sobre o futebol amador que, sem dúvida, é inspirado nos grandes gênios do futebol. A garotada parecia nascer com o futebol no sangue, o desejo de disputar uma partida corria em suas veias. Atrasava para o banho, atrasava para o jantar, às vezes, até para escola. O que esses meninos queriam era estar num campinho de futebol, mesmo que fosse de terra batida, balizas sem redes, jogando descalços, sem camisa e com seus calções preso à cintura por elástico. A sujice, a porquice e a imundice não importavam, a bola de capotão costurada com linha grossa era o objeto de desejo de qualquer moleque.

Motivado pela trajetória desses grandes craques e ídolos nacionais, o livro “ A História do Futebol Amador e Outros Esportes ” resgata a história dos campeonatos amadores da cidade a partir da década de sessenta, realizados pela Liga de Futebol Amador Regional de Cianorte . São inúmeras páginas com os principais jogos, fotos de equipes de vários anos, de atletas que se destacaram, das curiosidades e dos fatos marcantes da história do futebol amador jussarense.

Tive a prudência de criar uma galeria de fotos com inúmeros atletas, técnicos e dirigentes, que se destacaram no futebol do município de Jussara. É necessário ressaltar que este livro é único e maior acervo do futebol amador de Jussara, reunido em um local exclusivo, acessível em material impresso e digital.

Para os parceiros desse projeto é fundamental resgatar a história do futebol amador como objetivo de servir de parâmetros para o esporte da cidade. O registro em livro é a forma essencial para preservar a memória do nosso futebol, e importante para as próximas gerações de esportistas conhecerem a história e poderem se espelhar nela. Entretanto, é importante conhecer um pouco da origem do município de Jussara, antes de chegar aos grandes times amadores, como Associação Olímpica e Associação dos Servidores Públicos do Município de Jussara .

Para historiadores, a “ etimologia, Jussara origina-se do tupi ‘'Juçara'', espécie de palmeira” , (Euterpe Edulis Martius). Jussara foi fundada pela Companhia de Terras Norte do Paraná. A denominação da cidade surgiu em 1952, se constituindo em homenagem a então Miss Brasil Jussara Marques, mulher de rara beleza . (iat.pr.gov.br) .

No entanto, para o professor, escritor e historiador, Quirino Ramos Maia, em seu livro “ Jussara Além do Ivaí ”, página 56-57, no que diz respeito da origem do nome do município, escreve:

“A região era alta, plana, e rica em Palmito Jussara, (Euterpe Edulis Martius), uma espécie de Palmeira de folhas utilizadas para forragem e cuja parte terminal constitui o palmito, utilizado na alimentação. Foi essa a primeira ideia da denominação do Patrimônio, em homenagem àquela planta nativa, pela sua abundância na região. Mas, atendendo a sugestão do então doutor Henrique Souza Dias, Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, e amigo daqueles diretores, no final de 1950, quando toda a região já estava colonizada até Maringá, quiseram homenagear uma personalidade de destaque da Sociedade Paulista, muito ligada às amizades daqueles diretores. A ideia do amigo foi aceita e o Patrimônio, naquele encontro social, ficou denominado Jussara, ‘nome de mulher'. Substituiu-se a grafia Jussara com Ç , que é a grafia daquela Palmeira, para Jussara, com SS , satisfazendo a interesse de terceiros”. (MAIA, Quirino Ramos. Livro Jussara Além do Ivaí, 1ª edição, Clube de Autores, 2017, pág. 56-57 ).

O mesmo assunto é retratado no livro “ Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros ”, em que, na oportunidade, foram colhidos vinte e três depoimentos de pioneiros. Muitos desses chegaram aqui antes da emancipação do município . Cada um desses pioneiros narraram suas experiências de quando chegaram ao município, suas alegrias, suas incertezas e frustrações.

Ser pioneiro no início do município de Jussara não foi uma tarefa fácil. Era preciso coragem, perseverança nos desafios e improbabilidades. Foi preciso construir estradas, pontes, casas, escolas, com determinação e bravura. Foi preciso derrubar a mata nativa antes de cultivar a terra, criar animais e gerar a primeira renda. Foi preciso conviver com a natureza bruta, animais selvagens, como onças, jaguatiricas, pumas, antas, veados, capivaras, macacos, cobras e jacarés. Os pioneiros foram obrigados a enfrentarem tempestades, frio e calor; os mosquitos como as muriçocas, pernilongos, borrachudos, mutucas, maruim ou porvinhas. Foi essencial formar as comunidades rurais, ser pacíficos e fazer amizades com estranhos e aventureiros para construir a região, da mata aos cafezais.

O pioneiro Martim Mingues , afirmou em sua declaração para o livro Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros : “ Chegamos ao município pela balsa do Rio Ivaí. Uma travessia perigosa e arriscada. Fixamos moradia na Estrada Mamonal, num sítio de vinte alqueires com um contrato para formar lavoura de café. Ali na Estrada Mamonal , juntamente com a vizinhança, construímos uma Igrejinha, transformamos uma casa em escolinha, como também se estabeleceu ali uma venda e um campo de futebol. Minha irmã, Pilar, foi à primeira professora dessa escola ”, (SOUZA, 2016, pág. 72).

Esse é um exemplo dos primeiros homens que aqui chegaram e deixaram um legado para as gerações futuras, o trabalho, a cidadania e um formoso município. Entre os homens de braços fortes que aqui chegaram para derrubar o mato no braço, no machado e no traçador, em acampamentos improvisados, estavam futuros atletas. De acordo com o depoimento de Américo Colauto Filho, “ diferente dos dias atuais, não se ouvia reclamações, toda aquela gente nova que também vinha para cá estava abrindo um município inteiro ”. (SOUZA, 2016, pág. 100).

Segundo alguns pesquisadores, “ a colonização do norte do Paraná aconteceu entre 1925 e 1960, e foi marcada pela substituição da floresta pelos cafezais, pela construção de estradas e pela chegada de imigrantes de diversas origens ”. Em Jussara, na época, a maioria de origem Italiana, bem como um grupo numeroso de japoneses e outras nacionalidades em números menores.

Boa leitura!

 


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