Símbolo da Academia de Letras de Jussara PR — ACLEJU — Trata-se da chancela oficial da Academia de Letras de Jussara PR – ACLEJU, com um pé do Palmito Jussara (Euterpe Edulis) nativo da mata atlântica encontrado em vasta quantidade na região pelos colonizadores e pioneiros; o traçado por ramo de café representa os primeiros colonizadores que vieram das diversas regiões do país para formar essa lavoura; apoiado por um livro representando o saber, a cultura e a educação! O círculo maior leva a nomenclatura Academia de Letras de Jussara PR, nas cores ouro representando as riquezas do município. O termo "quia ex sapienti" significa "porque do sábio".
Academia de Letras de Jussara PR, foi fundada em 15 de setembro de 2017, é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter cultural, que terá duração por tempo indeterminado, e se regerá pelo pertinente Estatuto sob Registro nº 712144485 e, subsidiariamente, pela legislação brasileira pertinente. Doravante, sua denominação será apenas ACLEJU.
Ao relatar suas memórias de infância, o autor se surpreende com a intensidade da nostalgia que sente.
Essas recordações, embora algumas tenham se apagado com o tempo, refletem um amor fraterno. Através de seu livro, "Júlia e José: Luzes na Eternidade",
ele expressa suas emoções em relação a entes queridos, incluindo a saudade que traz o desejo de reviver momentos e reencontrar familiares. Ele reflete sobre experiências marcantes que moldaram sua vida, revelando a luta e as superações que viveu. Portanto, quando decidiu escrever sobre as suas lembranças de infância, não imaginava que seria tão nostálgico. São passagens maravilhosas e encantadoras. Só lamenta que muitas das pequenas histórias que, na época, viveu, tenham sido apagadas de sua memória.
Sentir saudades pressupõe o desejo de o autor voltar no tempo, reviver as coisas e rever as pessoas que lhe davam prazer e coragem para enfrentar as dificuldades. Nada foi esquecido, da garapa ao pé-de-moleque e dos puxões de orelhas às surras por desobediência. Tudo fez parte da sua construção de mundo! Seria possível transportar-se ao passado para encontrar sua mãe e dizer-lhe o que não foi dito? Seria possível rever seu pai para ajudá-lo empurrar com mais afinco aquela carroça na subida da serrinha? Sob fortes emoções o autor escreve na terceira pessoa, mostrando a saga de uma vida difícil. Confessando, portanto, que suas histórias são marcadas por momentos de superação, dor e saudade.
Confessando, portanto, que suas histórias são marcadas por momentos de superação, dor e saudade. Mas também por beleza. Uma beleza singela, discreta, que morava nos detalhes: no cheiro do pão assando ao entardecer, no barulho do portão enferrujado anunciando as visitas, no som do rádio de pilha que misturava notícias com modas de viola. A casa — mais do que um espaço físico — era o território sagrado onde se forjavam laços invisíveis, firmados não apenas pela consanguinidade, mas pelo afeto partilhado no cotidiano. Em cada cômodo, uma história. Em cada fresta, uma lembrança. O autor compreende, ao escrever, que a casa não era só dos pais, dos irmãos ou dos avós. A casa também era sua. Era ali que ele se descobria parte de algo maior, onde aprendia — mesmo sem perceber — a nomear o mundo, a suportar a ausência, a festejar a presença. Aquelas paredes abrigaram não só uma família, mas os sonhos de uma criança que observava o mundo com olhos atentos, mesmo sem entender tudo o que via.
Hoje, essas memórias retornam não como fantasmas, mas como luzes. Luzes que iluminam o caminho de volta para dentro de si. Ao escrever, o autor entende que recordar é uma forma de reconstruir aquilo que parecia perdido — não para mudar o passado, mas para reconciliar-se com ele. E assim, entre palavras e silêncios, ele ergue novamente a casa que o formou. Não de tijolos, mas de lembranças. Não no campo, mas nas páginas. Talvez, ao fim, seja isso que mais importa: saber que, mesmo depois de tanto tempo, aquela casa ainda vive dentro dele — e que ele, enfim, pode dizer com o coração pleno de sentido: a casa também era minha.
ROMANCES DE ÉPOCA
Coletânea Ecos do Tempo e do Pensamento
Número de página: 406
Júlia e José Luzes na Eternidade Romance de Época
Número de página: 260
Coletânea A Casa Tambem Era Minha
Número de página: 392
LIVROS INFANTIS
As Aventuras de Antares Literatura Infantil
Número de página: 23
Neneca Soneca da Caneca Sapeca Literatura Infantil