Memórias das Copas do Mundo: A Jornada de um Torcedor Brasileiro de 1962 a 2022

Academia de Letras de Jussara PR - ACLEJU

Símbolo da Academia de Letras de Jussara PR — ACLEJU — Trata-se da chancela oficial da Academia de Letras de Jussara PR – ACLEJU, com um pé do Palmito Jussara (Euterpe Edulis) nativo da mata atlântica encontrado em vasta quantidade na região pelos colonizadores e pioneiros; o traçado por ramo de café representa os primeiros colonizadores que vieram das diversas regiões do país para formar essa lavoura; apoiado por um livro representando o saber, a cultura e a educação! O círculo maior leva a nomenclatura Academia de Letras de Jussara PR, nas cores ouro representando as riquezas do município. O termo "quia ex sapienti" significa "porque do sábio".

Academia de Letras de Jussara PR, foi fundada em 15 de setembro de 2017, é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter cultural, que terá duração por tempo indeterminado, e se regerá pelo pertinente Estatuto sob Registro nº 712144485 e, subsidiariamente, pela legislação brasileira pertinente. Doravante, sua denominação será apenas ACLEJU.

	Este livro tem como foco reviver as memórias das Copas do Mundo sob o olhar dos torcedores, desde a infância até a terceira idade do autor. Ao longo desse tempo, o autor ouviu, acompanhou e vibrou com dezesseis edições da copa, que ocorreram entre 1962 e 2022, começando com um rádio à pilha, passando pela televisão em preto e branco e, por fim, chegando à TV HD Digital. No início, em 1962, sua única forma de assistir aos jogos era pelo rádio, vivendo um bairro rural com forte influência italiana. Ao longo dos anos, ele enfrentou desilusões e alegrias, como em 1966, quando a expectativa pelo tricampeonato se desfez, e em 1970, quando a felicidade tomou conta com a conquista. O autor recorda as diferentes eras tecnológicas e sociais que testemunhou, refletindo sobre as emoções que as vitórias e derrotas da seleção brasileira trouxeram, moldando uma parte significativa de sua vida. Dessa forma, ao longo do tempo, ocorreram diversas outras copas em que a seleção brasileira foi bem-sucedida e adorada, conquistando o tetracampeonato e o pentacampeonato; a partir daí, enfrentou fracassos e hostilidades. Nas vitórias, havia orgulho e festejos. Nas derrotas, surgia uma busca por responsáveis, culpando tanto o treinador quanto os atletas.
Mas, para além dos resultados e das críticas passageiras, o que permaneceu foi o ritual coletivo que se repetia a cada quatro anos: as ruas enfeitadas de verde e amarelo, os bolões improvisados, os gritos que uniam vizinhos, e os silêncios que pairavam após uma eliminação dolorosa. Era nesse ciclo — feito de euforia e frustração — que o autor reconhecia a grandiosidade do futebol não apenas como esporte, mas como fenômeno cultural e afetivo. Cada Copa representava muito mais do que um torneio: era um marcador de tempo. Lembranças pessoais se entrelaçam com os jogos — o nascimento de uma filha antes da Copa de 1978, a perda do pai às vésperas da Copa de 1998, o reencontro com amigos antigos durante a de 2006. Assim, o autor mostra que, ao reviver essas memórias, está também reconstruindo a própria linha do tempo de sua vida, como se cada Copa fosse um capítulo, uma estação da alma. Assistir aos jogos, mesmo que pela televisão — do rádio chiado à imagem cristalina da TV digital — sempre foi mais do que acompanhar placares. Era sentir-se parte de algo maior, de uma nação inteira que parava, torcia, sofria e sorria junta. Do outro lado da telinha, havia mais do que um torcedor: havia um contador de histórias. E essas histórias, que se desenrolam entre gols e lágrimas, entre craques e vilões, agora ganham forma neste livro. Revisitá-las é, portanto, não apenas falar de futebol, mas revisitar o país, a infância, a esperança — e acima de tudo, a emoção viva que o futebol desperta em quem nunca deixou de torcer, de sentir, de lembrar.

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Este livro tem como foco reviver as memórias das Copas do Mundo sob o olhar dos torcedores, desde a infância até a terceira idade do autor. Ao longo desse tempo, o autor ouviu, acompanhou e vibrou com dezesseis edições da copa, que ocorreram entre 1962 e 2022, começando com um rádio à pilha, passando pela televisão em preto e branco e, por fim, chegando à TV HD Digital. No início, em 1962, sua única forma de assistir aos jogos era pelo rádio, vivendo um bairro rural com forte influência italiana. Ao longo dos anos, ele enfrentou desilusões e alegrias, como em 1966, quando a expectativa pelo tricampeonato se desfez, e em 1970, quando a felicidade tomou conta com a conquista. O autor recorda as diferentes eras tecnológicas e sociais que testemunhou, refletindo sobre as emoções que as vitórias e derrotas da seleção brasileira trouxeram, moldando uma parte significativa de sua vida.

Dessa forma, ao longo do tempo, ocorreram diversas outras copas em que a seleção brasileira foi bem-sucedida e adorada, conquistando o tetracampeonato e o pentacampeonato; a partir daí, enfrentou fracassos e hostilidades. Nas vitórias, havia orgulho e festejos. Nas derrotas, surgia uma busca por responsáveis, culpando tanto o treinador quanto os atletas.

Mas, para além dos resultados e das críticas passageiras, o que permaneceu foi o ritual coletivo que se repetia a cada quatro anos: as ruas enfeitadas de verde e amarelo, os bolões improvisados, os gritos que uniam vizinhos, e os silêncios que pairavam após uma eliminação dolorosa. Era nesse ciclo — feito de euforia e frustração — que o autor reconhecia a grandiosidade do futebol não apenas como esporte, mas como fenômeno cultural e afetivo. Cada Copa representava muito mais do que um torneio: era um marcador de tempo. Lembranças pessoais se entrelaçam com os jogos — o nascimento de uma filha antes da Copa de 1978, a perda do pai às vésperas da Copa de 1998, o reencontro com amigos antigos durante a de 2006. Assim, o autor mostra que, ao reviver essas memórias, está também reconstruindo a própria linha do tempo de sua vida, como se cada Copa fosse um capítulo, uma estação da alma.

Assistir aos jogos, mesmo que pela televisão — do rádio chiado à imagem cristalina da TV digital — sempre foi mais do que acompanhar placares. Era sentir-se parte de algo maior, de uma nação inteira que parava, torcia, sofria e sorria junta. Do outro lado da telinha, havia mais do que um torcedor: havia um contador de histórias. E essas histórias, que se desenrolam entre gols e lágrimas, entre craques e vilões, agora ganham forma neste livro. Revisitá-las é, portanto, não apenas falar de futebol, mas revisitar o país, a infância, a esperança — e acima de tudo, a emoção viva que o futebol desperta em quem nunca deixou de torcer, de sentir, de lembrar.

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