Academia de Letras de Jussara PR - ACLEJU
Por: Jorge A. de Queiroz e Silva
Domingo, 02/03/2021, 08:23
Fonte: Por e-mail de Curitiba PR
Crédito da imagem: Brasil Escola.
Crédito da imagem: Brasil Escola.

Mulheres, exemplos de luta e resistência

Março é o mês dedicado à Mulher, em especial o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.

Acredito na mudança e na transformação também a partir das mulheres. Muitas provaram ao longo da história da humanidade que podem fazer isso com determinação e coragem.

Rememoremos Joana D´Arc (1412-1431), heroína da Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra (1337-1453). Acusada de heresia e bruxaria, D´Arc recebeu a sentença fatal de que deveria ser queimada vida no fogo ardente da fogueira; Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), que amou demasiadamente os pobres, cognominada “Santa das Sarjetas”, costumava dizer: “O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso”; Anita Garibaldi (1821-1849), a “Heroína de Dois Mundos”, Brasil e Itália, umas das mulheres mais corajosas do seu mundo do século XIX; Irmã Dulce (1914-1992), a primeira santa brasileira, que a exemplo de Teresa de Calcutá, amou com total despojamento os pobres; Maria Quitéria (1792-1853), disfarçada de soldado, alistou-se como soldado voluntário. Hoje ela é a mais louvada heroína das guerras da independência do Brasil; Zilda Arns (1934-2010), fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, não mediu esforços para salvar muitas vidas. Em janeiro de 2010 nos deixou, justamente, no momento em que estava em Porto Príncipe, numa das regiões mais pobres do planeta, trabalhando para melhorar as condições dos haitianos.

São tantos nomes de mulheres que desempenharam papel de destaque que seriam necessárias muitas páginas para citá-las, isso sem contar as mulheres anônimas que desempenham as mais variadas tarefas: de mãe, que trabalha em casa e fora para sustentar os seus filhos, os quais muitas vezes foram abandonados por covardia dos pais homens, e mesmo assim permanecem fortes, animadas; de mulheres que realizam a dupla jornada, trabalham durante o dia nas mais variadas funções profissionais, em locais distantes, e à noite, quando retornam ao lar, realizam as tarefas domésticas, pois os maridos, por serem machistas, não dividem as tarefas; de mulheres que estão desempregadas e que criam alternativas inteligentes para suprirem as necessidades cotidianas; e por ai vai. Na verdade, o destino da humanidade depende também das decisões das mulheres.

Jorge Antonio de Queiroz e Silva, historiador, palestrante, professor.
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