“Os historiadores são pessoas que se interessam pelo futuro quando este já é passado”. (Graham Greene)
Prefaciar o escritor Joaquim B. de Souza, nesta obra, constitui em missão honrosa que procuro cumprir com a responsabilidade de quem conhece o autor e sua capacidade intelectual há algumas décadas. Fato que me fez admirador de seu intento.
Este seu novo título “História de Jussara na Visão de Pioneiros” reitera o intelectual multimídia como o perfil notório do autor.
Lendo a narrativa dos pioneiros que fizeram a riqueza do interior do Paraná e também o interior do Estado de São Paulo de onde muitos vieram, mais especificamente em Jussara, aonde muitos chegaram aqui, no início (1951), quando a floresta ainda intacta, transpondo rios e abrindo picadas no meio das florestas. Outros vieram na sequência, todos com o mesmo objetivo. A busca do ouro verde, o café, nem levando em conta, ora por não se importarem, ora mesmo por desconhecer da instabilidade do mercado e mesmo as frequentes geadas, ambas vilões dessa história, que acabou em frustração para alguns desses pioneiros, que em sua maioria eram empreiteiros, que formaram o café, desde a derrubada da mata, o enquadramento das covas e o plantio dos grãos ou mudas, e o cuidado todo especial até a formação da lavoura.
Lendo os depoimentos, posso analisar a chegada de cada família, a cada momento. E a corrida para além do Ivaí, estava cada vez mais frequente. A miscigenação de raças foi o foco que despertou. Pois foi a formação de uma sociedade diversa que surgia a cada momento entre os jussarenses. Povos de várias nacionalidades e etnias, famílias embrenhavam pelo território que logo foi constituindo em município, e a cidade foi se organizando.
Temos uma área territorial de oito mil alqueires paulistas, chegando a constituir uma população de acima de dezesseis mil habitantes.
Através destes relatos contado por seus autores, aqui narrado pelo editor desta obra é que posso conhecer quanto foi válido, transpor óbices, deixando o leitor à vontade para admirá-los. É assim que estória e história se mesclam intencionalmente.
O grande diferencial desta obra está no fato dele, o autor, não ter a pretensão de esgotar o tema, motivando seus leitores a irem à busca de outros textos congêneres.
Recomendo a leitura fina do texto, pois a estória da história é um complemento para o aperfeiçoamento do acontecido.
Professor Quirino Ramos Maia
133,014 MEC-DR 9 – ADESG-PR
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